Iniciando com mais um nome carimbado de Gotemburgo, na Suécia. Os Horisont, uma das bandas com mais destaque, digamos que, do 2º escalão do revival underground. A parada começou a desenrolar em 2006, o debut nasce em 2009, todo cantado em sueco, tentando fugir do rastro dos Withcraft e Graveyard, aplicavam algo mais voltado ao metal, um rastro embrionário perdido em algum lugar dos anos 70, mas o play acaba não tendo muito brilho, havia mais potencial ali pra ser queimado.
A Rise Above se sente atraída pela proposta e abraça o lançamento do 2º disco – de 2012. O tratamento sonoro e as composições começam a se ajeitarem no contexto da obra, adotam a língua inglesa, é um disco mais pesado e sombrio.
Pouco mais de um ano, é lançado o Time Warriors, momento que a banda mergulha fundo no poço dos 70, aplica um prog, boogie-woogie, até doses de NWOBHM são evidenciadas no play, Axel passa a apostar no lado mais agudo de sua voz, o que deixa o som mais melodioso. Os mano capricham num video-clipe pra faixa “Writing on the Wall” e a banda passa chamar mais a atenção do mundo vintage.
Odyssey chega em setembro de 2015, com uma sonoridade fortemente reformada, um apelo visual que flertava 70 com 80, assim como o som deles. Abaixo uma “brincadeira” com os Queen (Bohemian Rhapsody) e na sequência, um chupado de Judas Priest anos 80, meteção de loko pouca é bobagem!
Na véspera de completar uma década de existência a banda assina um contrato com a Century Media, tendo seu 5º disco lançado pela gigante. Chega com um lado um pouco mais experimental, as teclas/atmosferas ganham mais espaço, ainda sem perder aquele aroma mofado e cinzento, talvez seja o play mais bem trampado até aqui, com um polimento muito caprichado – vulgo comercial, esses caras ainda tem muito cu pra chutar!
Ano de 2007 em Oklahoma, uns caras se juntam e nasce o Rainbows Are Free, roque sujo, ardido e insano, foram buscar alguma chapação nos anos 70 aliando com influências do stoner rock dos 90, o debut chega em 2010, um play pra te fritar o juízo.
O 2º play apresenta uma leve amolecida, mais lapidado, melhor produzido, de resto, o som continua voraz, uma vez mais a atuação do vocalista Brandon Kistler complementa todo o contexto atormentador da obra.
Se liga no estado do filha da puta (Brandon) nessa apresentação, completamente locaço, sabe-se lá de que…
Jupiter é um trio oriundo da Finlândia, ao mesmo tempo que exploram o lado mais visceral dos 70, aplicam fortes doses do rolê derretido no som. Lançaram os 2 primeiros discos nos anos 2014 e 2015, tá tudo disponível no bandcamp deles, é só cair dentro da fumaça púrpura e fazer a mente.
Falando em derretação… Mondo Drag surgiu da junção de uns canadenses a fim de fazer um som numa vibe beirando jams, o que logo desenrolou pra algo mais encorpado.
A coisa passou a ter mais proporções no 3º disco, a proposta sonora amadureceu o basteante pra que lançassem um disco na cola do outro (2015 e 2016).
Encerrando com mais uma suéca, dessa vez, algo voltado ao NWOBHM com um pé nos 70. Night foi criada em 2011 e já conta com 3 discos, o tempo foi amolecendo o som deles, sendo o mais recente play (2017) mergulhado com carinho na fonte da era dourada.
Faixa do 2º play (2015) –
Faixa do play mais recente –
Que Coffin Joe vos amaldiçoe! – G.Z/SUD
Audição concluída, vamos nessa:
Horisont é legal, mas o vocal alto e agudo demais, estraga a música deles, para meu gosto. A última música é uma semi-balada muito bonita( e nela o vocalista se controla);
Rainbows are free – que som ardido e cortante, que paulada. Esse vocalista… o roque está muito carente de frontmen como esse, eis a verdade;
Jupiter – bom grupo, poderiam despirocar mais nas composições, nas estruturas delas, potencial para isso eles têm;
Mondo Drag – pqp… impressionante como brotam em todo mundo grupos excelentes que fazem um prog-hard-psicodélico doido de viajar mesmo, é desnorteante tanta música enlouquecedora;
Night- os dois primeiros discos são quase metal oitentista puro, realmente o terceiro muda a coisa. Os clipes são hilários(o segundo é uma síntese de várias fantasias de adolescentes headbangers ‘from hell’, ha ha!!!).
Valeu!
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