A continuidade do Doom Metal clássico, um mergulho no sub-mundo – Ato IV, 10’s – Parte IX

O estoque da Doomzera reta e direta chegou ao fim, pelo menos por enquanto, meus parabéns aos que chegaram até aqui sem pular nenhum dos atos, nenhuma das partes, caso vocês tenham encontrado algo que lhes fizeram a mente, quer dizer que o tempo investido aqui não foi perdido, meus parabéns!


2015 – Alemanha. Esse duo liberou um promo do seu debut, mas parece que ainda não lançaram o disco, de qualquer forma, as 4 faixas do promo mostram bem qual é a proposta deles.


2016 – França. Rifferama punheta no estilo cru da pegada, o EP conta com um vocalista convidado, essa banda é um trio de cordas, o vocalista voltado ao metalzão chuta cus segurou bem a bronca e fez um belo trampo.


2016 – Itália. Jogando no time da galerinha do jaco e capuz (no caso desses mama mia, sem todo aquele glamour), o som dos mano parece ser extirpado das catacumbas de alguma década passada, pelo fato de ser uma demo, eles conseguiram aplicar essa dose de mofo e deixar com a cara da velha escola obscura italiana.


201? – EUA. Pra quem é chegado num som mais carrancudo, a demo de estreia desses estadunidenses é um prato cheio, pena que o batera (também guitarrista) fez um pouco feio no decorrer, isso fez com que explicassem o motivo no bandcamp, quem aí quer abraçar as baquetas pra eles?


2016 – Alemanha. Outro duo alemão, porém, caras mais experientes, que passaram por bandas da pegada, com projetos paralelos no mesmo rolê. Em maio de 2016 eles estrearam com um EP, o selo alemão The Churchin Within fechou com eles e, em dezembro do mesmo ano debutaram com um disco contendo 8 faixas, o som é direto e reto, cru e visceral.


201? – Escócia. Um trio de bebuns desacelerando a coisa.


2016 – Israel. Um trio que sintetizou bem a parada num país sem tradição nesse tipo de som.


2016 – EUA. Formada das cinzas dos Second Grave, Krista Van Guilder continua sua aventura pelo mundo da lerdice, agora como um trio.


2016 – Itália. Olha os mama mia marcando presença de novo, já começam cometendo o vacilo de não ter um bandcamp. No ano de fundação da banda, o trio já lança um promo, e no ano seguinte debutam, segue uma faixa de cada.

*A banda conta com 2 membros dos Focus Indulgens, com larga história e que executam um Doom pro lado mais prog.


2017 – EUA. Um pouco de sangue novo pra encerrar, um som mais torto que o comum, com doses melódicas, o timbre da bateria ficaria melhor numa banda qualquer de metalcore e correlatos.


Bom, espero que isso não tenha fim, que um dia eu retorne a falar sobre isso. Até lá.

 

Que Coffin Joe vos amaldiçoe! G.Z/SUD

4 comentários sobre “A continuidade do Doom Metal clássico, um mergulho no sub-mundo – Ato IV, 10’s – Parte IX

  1. Audição feita, vamos aos comentários:
    Sun God – engrena na faixa doi. Doomzão clássico mesmo, parrudo e empolgante;
    Ecllesia – parecem um daqueles brupos norte-americanos ‘chuta cus’, pesado e virulento na medida, sonzeira(ô palavrinha besta essa, hein? convenhamos);
    O som do Gargoyle é de demo tape mesmo; e como os italianos curtem um lance macabro, até no prog e hard prog da Bota dos anos 70 tinha muito grupo que explorava esse clima sinistro;
    Gloomed: viajante, climas meio espaciais-sinistros em alguns trechos, muito bom, mas a bateria… realmente fraquinha e destoa do conjunto;
    Psychotic Depression: me soou como um genérico, não chamou a atenção;
    Legionem – meio estranho, meio prog mesmo, a segunda faixa é bem melhor, mas resolvida, bem acabada;
    Dragon Sunday – bem modernoso mesmo nos timbres, os vocais da quarta faixa irritaram.
    O que faltou ouvir (e comentar), fica para breve.
    Como sempre, obrigado pela dedicação.

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      1. Obrigado! E suas postagens quase diárias só estão alimentando esse vício, rs rs: além de (re)ouvir sons que não curtia há tempos, há muitas e muitas descobertas nelas. Abr.

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